Londres, 1943. Em plena Segunda Guerra Mundial, a inexperiente Constance Carruthers é recrutada pelos serviços de espionagem britânicos e enviada para Paris. Um incidente separa-a do seu contacto na Resistência Francesa, obrigando-a a refugiar-se junto de uma família aristocrata que entretém membros da elite de Hitler ao mesmo tempo que conspira para libertar o país. Numa cidade repleta de espiões e no auge da ocupação nazi, Constance vai ter de decidir a quem confiar o seu coração. Constance e Émilie estão separadas por meio século mas unidas por laços que resistiram à força demolidora do tempo. Os segredos que o passado encerra pulsam ainda em busca de redenção.
Opinião: Um livro fantástico com uma história contada a um ritmo que permite saborear todos os pormenores e vermos ao nosso lado tanto Émilie como Constance. Aliás, é a história desta última e a coragem da família aristocrata que a acompanha que consome a maior parte das páginas do livro.
Conhecemos a família aristocrata, o irmão que herdou o título e as propriedades e a irmã frágil cujo destino vai também ser marcado pela guerra... É de famílias como esta, que tinham tudo e que, mesmo assim, arriscaram ter um dupla face que conseguem sair grandes glórias e grandes batalhas vencidas, mesmo sob o olhar escrutinador de Hitler e dos seus subordinados.
Mas, um dia, a verdade é descoberta e a família tem de fugir, deixando para trás o elemento mais fraco. Mas Constance não desistiu e fez toda a diferença. A diferença que cada homem e cada mulher da resistência conseguiram fazer.
Um livro intenso e encantador, com emoções fortes e lembranças tristes mas, ao mesmo tempo, completamente arrebatador, um livro que aconselho a todos.
4,5*
Sem comentários:
Enviar um comentário