O que ninguém sabe é que o jovem é nada menos que Lord Alleyne, o benjamim da família Bedwyn. Mas, por muita boa vontade que ele tenha, nada corre como planeado ao chegarem a Inglaterra. E a situação complica-se – quanto mais não seja pela crescente atração entre os falsos noivos, numa farsa que parece ser ligeiramente... indecente.
Opinião: Um livro que se lê bem e tem o doce sabor de nos trazer de volta à família Bedwyn. No entanto, é também uma história que se passa maioritariamente longe desta uma vez que Alleyne perdeu a memória e grande parte do tempo a acção desenrola-se fora do foco familiar.
Alleyne acorda sem memória depois de ter sido baleado na guerra de Waterloo e acorda no céu... com um anjo dourado a olhar para ele. O anjo é Rachel e o céu é um bordel gerido por quatro amigas, mais humanas que muitas senhoras da sociedade e que não olham a esforços para restabelecer o homem que lhes caiu, literalmente, nos braços e para ajudar Rachel a curar feridas e desconfianças antigas. Uma história doce mas, ao mesmo tempo, muito divertida pois esta 4 senhoras protagonizam momentos divertidissimos mas, ao mesmo tempo, também muito sérios.
Um dia, o sargento que o resgatou diz a Alleyne que talvez a perda de memória seja a oportunidade de começar de novo e ser um homem melhor do que alguma vez tinha sido. Com Rachel, o peculiar grupo de 4 amigas e um sargento que perdeu um olho, Alleyne vai sentir-se perdido pela falta de memória mas vai também ter a possibilidade de se encontrar e ter o seu próprio caminho, finalmente com um propósito. Foi muito interessante acompanhar a descoberta de si próprio de Alleyne.
Um livro interessante mas que está ligeiramente abaixo dos anteriores, o que também seria expectável já que os livros de Freya e Morgan são espectaculares. Apesar disso, lê-se bastante bem e aguça-nos a curiosidade sobre o livro seguinte, de Wulfric, o frio conde e irmão mais velho de Alleyne que talvez não seja tão frio quanto parece..
3,5*
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